terça-feira, 29 de novembro de 2011
— Qual a probabilidade de isso dar certo?
— Isso o que?
— Nós, qual a chance de dar certo e não nos magoarmos no final?
— Você pensa demais em porcentagem, probabilidade, números...
— E você pensa demais em contos de fadas, príncipes...
— Somos opostos.
— Qual a probabilidade de isso dar certo?
— Segundo a física, opostos se atraem...
— Eu que pensei que você não gostava de exatas...
— Aprendi a gostar com você.
— E eu aprendi a amar com você.
— 100%
— Não entendi...
— A probabilidade de darmos certo... 100%.
— Isso o que?
— Nós, qual a chance de dar certo e não nos magoarmos no final?
— Você pensa demais em porcentagem, probabilidade, números...
— E você pensa demais em contos de fadas, príncipes...
— Somos opostos.
— Qual a probabilidade de isso dar certo?
— Segundo a física, opostos se atraem...
— Eu que pensei que você não gostava de exatas...
— Aprendi a gostar com você.
— E eu aprendi a amar com você.
— 100%
— Não entendi...
— A probabilidade de darmos certo... 100%.
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Caio F.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Você virou parâmetro de comparação. Você virou o cara com quem eu comparo todos os outros. Com quem eu gostaria que todos se parecessem. Eu só olho pros outros caras procurando um cabelo tão lindo quanto o seu. Umas costas tão fortes quanto as suas. Um sorriso tão sincero nos olhos. Mas ninguém conseguiu essa façanha. Ninguém tem a sua boca fofa, a sua pele macia, o seu abraço quente. Ninguém é você e ninguém me basta tanto quanto você. Ninguém tem o seu jeito de me olhar. De falar meu nome. Ninguém tem esse cheiro. Ninguém me faz rir como você. Ninguém nunca me viu chorar com a alma tão aberta, com a cara tão pálida e o coração tão pequeno. Não consigo ser tão eu como quando estou com você.
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Brena Braz
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
- Eu nunca gosto de nada, e gostei tanto de você.
- É?
- Droga.
- O quê?
- Eu falando de gostar.
- E daí?
- E daí que vai acontecer tudo de novo.
- O quê?
- Vou sentir demais, falar demais, escrever demais. E você vai embora.
- É?
- Droga.
- O quê?
- Eu falando de gostar.
- E daí?
- E daí que vai acontecer tudo de novo.
- O quê?
- Vou sentir demais, falar demais, escrever demais. E você vai embora.
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Tati Bernardi
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Te cuida
A gente sai de casa para ir numa festa ou para pegar a estrada, e antes que a porta atrás de nós se feche, ouvimos a voz deles, pai e mãe: te cuida. A recomendação sai no automático: tchau, te cuida. Um lembrete amoroso: te cuida, meu filho. A vida anda violenta, mas a gente não dá a mínima para este "te cuida" que a gente ouve desde o primeiro passeio do colégio, desde o primeiro banho de piscina na casa de amigos, desde a primeira vez que saímos a pé sozinhos. Pai e mãe são os reis do "te cuida", e a gente mal registra, tão acostumados estamos com estes que não fazem outra coisa a não ser querer nosso bem e nos amar para todo sempre, amém.
No entanto, lembro da primeira vez em que estava apaixonada, me despedindo dentro do carro, entre beijos mais do que bons, com aquele que devia ser um moleque mas para mim era um homem, e um homem estranho, uma vez que não era pai, irmão, primo, amigo ou colega. Depois do último beijo, abri a porta do carro e, antes de sair, ouvi ele dizer com uma voz grave e sedutora: te cuida.
Me cuidarei, pode deixar. Me cuidarei para estar inteira amanhã de novo, para te ver de novo, te beijar de novo. Me cuidarei para me tocares com suavidade, para nunca encontrares um arranhão sobre a minha pele. E cuidarei do meu humor, dos meus cabelos, cuidarei para não perder a hora, cuidarei para não me apaixonar por outro, cuidarei para não te esquecer, vou me cuidar.
Me cuidarei ao atravessar a rua, me cuidarei para não pegar um resfriado, me cuidarei para não ficar doente. Me cuidarei, meu amor, enquanto estiver longe dos teus olhos, nos momentos em que você não pode cuidar de mim.
Fica a meu encargo voltar pra você do mesmo jeito que você me viu hoje. É de minha responsabilidade não ficar triste, não deixar ninguém me magoar, não deixar que nada de ruim me aconteça porque você me ama e não agüentaria. Claro que me cuido, nem precisava pedir.Te cuida, dissera ele. E eu ouvi como se fosse um te amo.
Meses depois, terminado o namoro sem beijos de despedida, saio do carro trancando o choro, ainda que o rompimento tenha sido resolvido de comum acordo. Abro a porta e já estou com uma perna pra fora quando ouço, sem nenhuma aflição por mim, apenas consciência de que não teríamos mais notícias um do outro: te cuida. Me cuidei. Só chorei quando já estava dentro do elevador.
No entanto, lembro da primeira vez em que estava apaixonada, me despedindo dentro do carro, entre beijos mais do que bons, com aquele que devia ser um moleque mas para mim era um homem, e um homem estranho, uma vez que não era pai, irmão, primo, amigo ou colega. Depois do último beijo, abri a porta do carro e, antes de sair, ouvi ele dizer com uma voz grave e sedutora: te cuida.
Me cuidarei, pode deixar. Me cuidarei para estar inteira amanhã de novo, para te ver de novo, te beijar de novo. Me cuidarei para me tocares com suavidade, para nunca encontrares um arranhão sobre a minha pele. E cuidarei do meu humor, dos meus cabelos, cuidarei para não perder a hora, cuidarei para não me apaixonar por outro, cuidarei para não te esquecer, vou me cuidar.
Me cuidarei ao atravessar a rua, me cuidarei para não pegar um resfriado, me cuidarei para não ficar doente. Me cuidarei, meu amor, enquanto estiver longe dos teus olhos, nos momentos em que você não pode cuidar de mim.
Fica a meu encargo voltar pra você do mesmo jeito que você me viu hoje. É de minha responsabilidade não ficar triste, não deixar ninguém me magoar, não deixar que nada de ruim me aconteça porque você me ama e não agüentaria. Claro que me cuido, nem precisava pedir.Te cuida, dissera ele. E eu ouvi como se fosse um te amo.
Meses depois, terminado o namoro sem beijos de despedida, saio do carro trancando o choro, ainda que o rompimento tenha sido resolvido de comum acordo. Abro a porta e já estou com uma perna pra fora quando ouço, sem nenhuma aflição por mim, apenas consciência de que não teríamos mais notícias um do outro: te cuida. Me cuidei. Só chorei quando já estava dentro do elevador.
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martha medeiros
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Que a cada manhã a sua coragem acorde bem juntinho de você, sorria pra você, e o convide para viverem uma história toda nova, apesar do cenário aparentemente costumeiro.
Que tenha saúde no corpo, saúde na alma, saúde à beça.
Que tenha saúde no corpo, saúde na alma, saúde à beça.
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Ana Jácomo
sábado, 12 de novembro de 2011
''O tempo nem sempre cura tudo. Tenho feridas que já cicatrizaram, mas que insistem em latejar quando o dia está nublado. Tenho mágoas que já foram superadas, mas se lembro forte, eu choro. e o choro dói, dói, dói como se fosse ontem''.
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Clarissa Corrêa
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Quem sabe eu ainda sou criança, ou um velho, eu não sei. Quem sabe eu já entrei na dança, quem sabe eu não dancei. Quem sabe eu não saiba nada, ou saiba tudo que eu não sei. Quem sabe a hora está errada, ou há horas já errei. .Talvez eu deixe você escolher. Quem saiba eu me perca por aqui. Às vezes quero tudo que sonhei. Às vezes o que eu quero é desistir. Pedaços de papel rasgado em cima da mesa de um bar. Não fume, não beba, não viva, não pense em sonhar. Pedaços de um coração partido em frente a uma carta de amor. Não chore, não ligue, não volte, não ouse me amar. Milhas e milhas eu fui percorrer, por milhas eu não soube aonde ir. Às vezes não espero me encontrar. Talvez um dia eu te encontre por aí.
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Rodrigo Esteban Tavarez
sábado, 5 de novembro de 2011
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
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Vinícius de Moraes
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Olá! Só passei pra te dar um alô! Eu tava à toa por perto daqui, resolvi parar, bater na sua porta, arriscar te encontrar. Pois é, como a vida mudou para nós dois, a nossa história ficou pra depois. Nós perdemos as chaves do cofre, guardamos os planos por lá , mas na verdade eu fiquei com saudades de um tempo onde nunca era tarde demais pra tentar. E eu me perguntava por que hoje eu não tenho você? O meu destino é sofrer, o que é que tem? Pra minha vida não desejo mais ninguém! Guardei os fatos numa caixa de sapatos esperando a coragem bater pra eu jogar tudo fora que agora eu preciso viver! Então, sabe a letra daquela canção que dizia que você talvez voltaria de vez pra está casa? Eu acabei de ouvir! Pois é, quanta coincidência, ou não. A campainha tocou e eu pensei: Como seria boa a surpresa! Poder te encontrar outra vez! Mas na verdade eu também tenho saudades de um tempo onde nunca era tarde demais pra tentar...
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