domingo, 16 de maio de 2010

Enquanto for amor!

Logo eu que nunca fui de declarar o que sinto, que nunca gostei de descosturar o coração e mostrar quem tá morando lá dentro, agora tenho que me acostumar com essa idéia. Porque se tem uma coisa que a gente aprende, é que não importa o tamanho do nosso amor, se a gente não mostrar pro outro, se não escancarar mesmo os nossos sentimentos, fica parecendo que a gente não ama o suficiente. Parece que se constrói uma barreira que impede que dê certo. Mesmo a gente amando o bastante, perde! Por mais triste que seja acaba perdendo! E você sabe que o amor é como um vírus que não invade células, mas sim os sentidos; que não infectam organismos, mas sim as pessoas; são pequenos, mas causam desastres enormes na nossa mente e no nosso coração. E esse tal vírus amor, que a gente aprende a sentir, mas nunca sabe como lidar uma hora ou outra acaba tomando conta da gente!
Eu nunca soube lidar com esses assuntos do coração mesmo. Ninguém nunca me mostrou de verdade o que é esse amor que faz as coisas iguais ficarem diferentes. Ninguém nunca me convenceu a estar mais aí do que aqui. E o engraçado é que mesmo sem professor a gente acaba aprendendo.
Hoje eu estou com um desses sintomas. Vai saber se é amor. Só sei que hoje uma pessoa me leva consigo e toma de mim todas as minhas defesas. Até meus anticorpos somem. E eu fico sem armas, sem ataques. Eu só me entrego a esse sentimento. Hoje eu estou aí. Nem sei até quando isso vai durar , mas enquanto for amor, eu estarei aí!

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