quarta-feira, 10 de novembro de 2010

carta nunca entregue,


té hoje sempre evitei pensar em uma coisa muito normal. Sempre pensei que ninguém precisa ter medo disso, afinal, a única coisa que temos certeza é que um dia ela virá, para todos nós. Entretanto, há algum tempo isso não sai da minha cabeça, e se eu for e não voltar? vou deixar tanta coisa, tantas coisas que eu queria realizar, tantas coisas que eu queria vivenciar, tantas pessoas que eu ainda não conheci, tantas pessoas que eu ainda não fiz sorrir, tantas palavras não ditas, tantas desculpas adiadas, tantos encontros desmarcados, tantos elogios não ditos, tantos amores não vividos... pensando nisso meu coração se encheu de tristeza não por ir, mas por deixar... Mas se eu soubesse, se eu descobrisse o dia de partir, o que eu faria? Na mesma hora lembrei de todos os meus familiares, amigos e pessoas importantes para mim que eu queria despedir, que eu queria deixar uma lembrança, algo que não deixaria que eu morresse dentro deles. e surgiu uma vontade imensa de dizer pra essas pessoas como são importantes pra mim, e que se eu pudesse escolher com quem passar meus últimos minutos, com certeza, seria com eles. E quase sem querer, você veio a minha mente, lembrei do seu melhor sorriso, do seu melhor olhar, da sua melhor pose, nunca tinha notado como eu gostava de falar sobre nada com você. lembrei de tudo que eu adoro em você, senti um aperto forte no coração, não por partir, não por te deixar, mas por nunca ter tido a coragem de dizer, eu amo você!

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