quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Mais fácil
Seria tão mais fácil. Mesmo deixando de exercer aquilo em que acredito, seria mais fácil. Menos cansativo, talvez. Concordar com tudo, como é agora, mas sem saber que não se concorda com o que é enfiado na sua cabeça vinte e quatro horas por dia e que em alguma parte do seu cérebro, não chega e nunca chegará. E pior, essa parte do cérebro, é a parte em que se sente mais vida.. A parte das emoções, sensações, questionamentos e das opiniões. Parece mesmo, que é o tempo que me faz perceber que enquanto tudo vai passando, mais expostas vão ficando as minhas verdades, a verdade do que eu realmente quero que é contrário a tudo, contrário a um sistema medíocre e falido..que mata pouco a pouco os seus integrantes com o único objetivo de viver em função de privilégios e diferenças sociais. Eliminando uma espécie, pois sei que hoje cada individuo não é o que ele é,cada indivíduo é o que ele tem. Você vale o que você tem! Quanto mais sinto o peso desse sistema, mais morta me sinto. Seria bem mais fácil, me interessar apenas pelo carinha da semana ou a próxima festa. Ah como eu queria que tudo isso não fosse apenas uma “ válvula de escape “ que cada vez mais me afoga em frustrações, que fácil seria se a futilidade compusesse os meus interesses mais sinceros. É fácil ser fútil! Não o consigo ser, pois não sei morrer em vida, ainda não. Vamos ver até quando se resiste, até onde se vai. A minha eterna contradição...sentir falta de humanos, justamente disso, disso que me indigna tanto e que vai além de todos os limites de podridão que a minha mente determina. Acho que o que eu enxergo por sociedade, já se foi extinto há muito tempo.
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Izabella Devoti
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