quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Quando meu passado bate à porta, eu fico assim sem entender porquê, nem sei muito bem o que fazer. Fico querendo saber se é porque o futuro anda meio distante e eu fico aqui parada no presente ou se é porque meu passado tem coisas que serão do meu futuro e eu não consegui ainda perceber. Estranhamente eu começo a tentar imaginar as coisas de outro modo e talvez acreditar que a questão não é reviver o que passou, mas usar algumas das mesmas palavras e escrever um futuro diferente daquele que já se leu. E mesmo sem entender, eu abro a porta. Espero, olho no olho e pago pra ver se isso de que “o mundo dá voltas” vai funcionar por aqui também.

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