sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Repito;

Só dou ouvidos a quem me ama, repito.
E tenho cuidado com as acusações de quem não me conhece.
Não coloco minha atenção em frases que me acusam injustamente.
Há muitos que vão feridos pela vida porque não souberam esquecer os insultos maldosos. Prenderam a atenção nas palavras agressivas e acreditaram no conteúdo mentiroso delas.
Há muitos que carregam o fardo permanente da irrealização porque não se tornaram capazes de esquecer a palavra maldita, o insulto agressor. Por isso repito: só dou ouvidos a quem me ama. Não me ocupo demais com as opiniões de pessoas estranhas. Só a cumplicidade e conhecimento mútuo pode autorizar alguém a dizer alguma coisa a respeito do outro.
Ando pensando no poder das palavras. Há palavras que bendizem, outras que maldizem. Descubro cada vez mais que Jesus era especialista em palavras benditas. Quero ser também. Além de bendizer com a palavra, Ele também era capaz de fazer esquecer a palavra que amaldiçoou. Evangelizar consiste em fazer o outro esquecer o que nele não presta, e que a palavra maldita insiste em lembrar.
Quero viver para fazer esquecer... Queira também. Nem sempre eu consigo, mas eu não desisto.
Não desista também.
Há mais beleza em construir que destruir.
Repito: só dê ouvidos a quem te ama.
Tudo mais é palavra perdida, sem alvo e sem motivo santo.
Só mais uma coisa. Não to preocupando tanto com o que acham de mim.
Quem geralmente acha não achou nem sabe ver a beleza dos avessos que nem sempre eu revelo.
O que me salva não é o que os outros andam achando, mas é o que
Deus sabe a meu respeito.

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