quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
volta pra mim? /:
Seria tão bom se sentimento fosse como a um computador. Delete e pronto. Já era, nenhum sinalzinho de nada. Evitaria muitas lágrimas, tempo, terapia e choro no ouvido das amigas. Ah, já faz tanto tempo, o que posso fazer? Já sei, vou colocar em frente a sua casa uma faixa gigante escrito: VOLTA PRA MIM? Ou fazer uma tatuagem na testa com seu nome, já sei vou pichar toda a cidade com ‘eu te amo’ para que todos saibam do meu sentimento. Ta, nada disso surtiria efeito. E eu não sou idiota. Estou sem perspectiva. Então pego meu celular, coloco no restrito e te ligo. Os segundos que antecedem me matam, me destrói, meu coração dispara, minha garganta seca, minha barriga congela, penso em desligar. Que aflição. São segundos, estou muito nervosa. Vou desligar. ‘ALÔ... ALÔ?’ Você me atende. Voz de quem estava dormindo. Me sinto tão feliz e tão boba e tão infeliz por não poder te dar um Oi, e dizer que sou eu. Dizer que ainda te amo. Mas o que adiantaria? O que você pensaria? Não faria sentido eu te ligar depois de tanto tempo. Mas eu te liguei então desligo com um nó na garganta. Me deito e volto a te amar mais. Olho pra tudo em minha volta e penso quão ridículo é a vida. Eu escutando uma música bonita, tendo uma vida bonita e com a absoluta certeza de que trocaria tudo. Passado, presente e futuro só pra ouvir meu celular tocando e sendo você. Nem que fosse pra dizer que eu não sou nada e você sabe que sou eu quem te ligo com numero restrito. Mas pensando melhor, seria muito bom se você ligasse e dissesse que ainda gosta de mim, que cometeu um erro e me quer de volta. Ilusão. O meu erro foi ter acreditado em todas as vezes que você me ligava e dizia que me amava. Mas me diz, antes de te conhecer eu já te amava, como não amar agora? Agora que eu já sei seu nome, telefone e endereço? Como não te amar? Como não te esperar? Me diz que eu estou certa em te esperar, me diz que eu devo te esperar, diz que também me ama. Ou devo jogar fora esse celular e me livrar da vontade de te ouvir?
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b. monitchelle
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