segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Não ser amado é se sentir só na companhia de qualquer outro alguém que não seja capaz de suprir, reconstituir, renovar, inovar o amor. Não ser amado é morrer por dentro todas as noites antes de dormir e mesmo assim acordar no dia seguinte com a sensação da facada no peito, do rastejo, do trapaceio, da pisada. Não ser amado é passar o dia todo lidando com a morte dolorosa daquele sentimento que quando parece estar conseguindo se definhar por completo, consegue - mesmo contra a vontade- se agarrar à alguma preciosa lembrança pra sobreviver. Sobreviver e doer, e amar, e não ser amado e , enfim, não ser pra nunca mais, por tempo algum.

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