quinta-feira, 20 de maio de 2010

Me sinto perdida #



Queria parar de acreditar tanto no amor. Queria jogar fora todos esses sonhos bobos e imaturos me meu coração. O amor não vai acabar como os filmes de final feliz, não tem fada madrinha, não tem príncipe e eu estou longe de ser uma princesa. O meu castelo era de areia e o mar já o destruiu por completo. Estou acordando aos poucos. Dói ver que nada é como eu gostaria. Que o amor que eu sonho e busco, eu não encontrarei. Eu quero me sentir amada, desejada. Quero amar alguém com cada parte do meu ser, queria o meu alguém. Alguém que deus enviasse só pra mim e mais ninguém. Sonhos, o amor verdadeiro não só existe em sonhos. Metade de mim é amor. E a outra metade também, ele que me faz continuar. E eu vivo com essa esperança frustrada. essa carência incurável e eterna.
As vezes me pego em outro mundo. Um mundo só meu. Onde talvez só nele eu seja realmente feliz. Sem ter que fingir estar bem a cada segundo nessa triste realidade onde eu vivo. Onde vivo sorrindo quando quero chorar. Onde eu vejo pisarem em mim como lixo. E eu sou boba, por insistir nas pessoas, por sempre querer o bem. Mesmo sabendo que o mal toma conta de todos. Aqui só tem espaço para o egoísmo, falsidade e mentiras, onde só há desamor. E o amor então? Vive em meus sonhos, vive em meu sangue. E sigo tentando planta-lo nos corações de cada um que ainda sonha. Sigo lutando contra o ódio o orgulho. Mesmo que nada que eu tente funcione, no final da guerra saberei que tentei. Olho de longe meu castelo caido, sonhos desmoronados no chão. Lágrimas geladas em minha face. E a esperança em meu sorriso. Lutando para não desistir agora. Olhando em volta, olho as pessoas eu me pergunto o que eu faço aqui? Se tudo gira em torno do dinheiro, quando custa a felicidade então? Eu pago o preço que for. Eu vou onde for. não sei por quanto tempo os sonhos ficaram vivos em mim, por quanto tempo a esperança vai existir em me guiar. E quando meu coração grita, me sinto perdida, e não à ninguém, nada que o acalme.

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