quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sanidade mental .

O vento esta rangendo na janela, a lua esta olhando para mim, o cigarro esta aceso. A garrafa vazia, estou caída, o escuro consome tudo em volta. Não estou sentindo o meu corpo, nem meus pensamentos. Meu coração bate lentamente, como se fosse o fim. Quem dera! Eu logo penso. Os sangue no meu pulso não valem de nada. A voz está valha, e eu não consigo gritar socorro. Eu vou continuar aqui, nesse estado alcoólico, com o cigarro aceso, e o sangue espalhado. Ninguém pode me salvar agora. Estou no meu inferno particular. Continuarei rindo para você, Continuarei ''bem'' aos olhos alheios, mas o que eu faço a noite do meu quarto só eu sei. Só eu sei quantas lágrimas derramadas, quantos gritos calados.


Minha mente me controla para não fazer alguma loucura, e meu coração grita por parar. Minha sanidade mental esta por fio. Quero ver quem vai esta ao meu lado quando tudo isso acabar. Não me responsabilizo pelos meus atos. Os sangue pulsa forte, meus pulsos fecham, a raiva e o ódio me consomem. Grito forte, quem irá me escutar? Quem ira me dá a mão? Quem vai dizer que eu sou normal? Quem vai mentir dizendo que tudo vai da certo? A morte me chama a cada dia, e eu me pergunto, o que ainda estou fazendo aqui?

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