segunda-feira, 7 de junho de 2010
Me apaixonei,
Quando eu tinha 15 anos, conheci um garoto enquanto caminhava a noite pela praia. Sentei na areia fofa e algumas ondas insistiam em bater nos meus pés. De repente ele se aproximou, e sentou ao meu lado. Eu não queria ficar sozinha, queria conversar com alguém, porque a vida estava me deixando muito sem fôlego pra aguentar os próximos dias sem que eu tivesse um pouco de paz interior. Nos cumprimentamos e começamos a conversar, senti-me com ele livremente a vontade para falar sobre tudo, e ele sentia-a se da mesma forma, pois confessamos um ao outro coisas que jamais dissermos a ninguém. Em sua postura de menino, falava como um homem, e foi ali, naquele dia que eu realmente descobri como é conversar com um homem de verdade. E me sentir mulher. Surpreendendo a mim mesma que achava já ter crescido a tanto tempo, aprendi em uma noite o que não aprendi a vida inteira. Não foi em uma primeira festa, nem com um primeiro namorado que descobri o que de verdade é ser mulher. Foi naquela noite, conversando com alguém que eu nunca tinha visto antes, e nunca mais veria, que senti a essência do ser feminino. Dizem que muitas vezes nos tornamos cegas por algum homem, mas é uma grande mentira. Somos grandes crianças, meninas frágeis brincando de ser mulher, e só descobrimos nossa farsa quando encontramos um homem que nos desperte a mulher dentro de nós. As coisas fluem como dois corpos feitos um para o outro entrelaçados na dança infinita, em que a música é o som que o seu coração faz quando está em êxtase. Dois corpos possuem em si semelhanças que você não consegue enxergar até fechar os olhos. Só existe uma verdade, e você a encontra quando para de procurá-la. Paixão, doçura, carinho, atenciosidade, delicadeza e amor. Amor em todas suas formas e cores.
Amor, quando seu corpo floresce. Amor quando sua alma finalmente acorda e encontra uma sabedoria que você jamais acreditou existir. Talvez você só se sinta assim uma vez em toda sua vida. E talvez uma única vez, é tudo que você precisa. Mas você irá sentir falta quando partir. Quando somos carne, estamos cheios de defeitos, nossos olhos perdem a visão transcendente. Oh, aquele garoto me fez transcender aquela noite. E cada coisa que ele dizia, era como uma faísca reascendendo em mim. Explodindo. E eu nunca me senti assim, mas, ainda éramos apenas dois estranhos e aquele momento era tudo que tínhamos. Ele tocou me mais profundo do que qualquer um conseguiu chegar, tocou minha alma. E eu sorri, sem nem mexer os lábios. Ouvi o doce som de sua risada sem que ele emitisse som algum. Tão doce. Tão lindo. Tão homem. Queria pedir para nos vermos de novo. Mas isso poderia estragar a magia do desconhecido, de não saber o que viria depois. Ouvindo o som musical de sua voz, encontrei a paz que eu tanto procurava. O tempo foi passando e eu adormeci na areia, acordei quando o sol começou a nascer, e notei que estava sozinha. Havia sido um sonho ? Talvez. Mais parecia ele um anjo de tão divido e encantador. Então recordei me de toda nossa conversa. Ele era real. Ele foi quem despertou minha alma. A primeira pessoa que eu não só vi. Enxerguei. Sim, ele é real, e está em algum lugar por ai, mas eu nem ao menos sabia seu nome. Queria encontrá-lo. Queria me sentir como ontem a noite. Mas ele se fora. Deixando uma fagulha esperando pra ser acendida, e por fogo em todo meu ser, que grita por chamas. Talvez eu o encontrasse novamente. Talvez não. Mas eu queria voltar no tempo e dizer que eu me apaixonei por ele em uma noite, o que em uma vida inteira eu jamais me apaixonei.
Amor, quando seu corpo floresce. Amor quando sua alma finalmente acorda e encontra uma sabedoria que você jamais acreditou existir. Talvez você só se sinta assim uma vez em toda sua vida. E talvez uma única vez, é tudo que você precisa. Mas você irá sentir falta quando partir. Quando somos carne, estamos cheios de defeitos, nossos olhos perdem a visão transcendente. Oh, aquele garoto me fez transcender aquela noite. E cada coisa que ele dizia, era como uma faísca reascendendo em mim. Explodindo. E eu nunca me senti assim, mas, ainda éramos apenas dois estranhos e aquele momento era tudo que tínhamos. Ele tocou me mais profundo do que qualquer um conseguiu chegar, tocou minha alma. E eu sorri, sem nem mexer os lábios. Ouvi o doce som de sua risada sem que ele emitisse som algum. Tão doce. Tão lindo. Tão homem. Queria pedir para nos vermos de novo. Mas isso poderia estragar a magia do desconhecido, de não saber o que viria depois. Ouvindo o som musical de sua voz, encontrei a paz que eu tanto procurava. O tempo foi passando e eu adormeci na areia, acordei quando o sol começou a nascer, e notei que estava sozinha. Havia sido um sonho ? Talvez. Mais parecia ele um anjo de tão divido e encantador. Então recordei me de toda nossa conversa. Ele era real. Ele foi quem despertou minha alma. A primeira pessoa que eu não só vi. Enxerguei. Sim, ele é real, e está em algum lugar por ai, mas eu nem ao menos sabia seu nome. Queria encontrá-lo. Queria me sentir como ontem a noite. Mas ele se fora. Deixando uma fagulha esperando pra ser acendida, e por fogo em todo meu ser, que grita por chamas. Talvez eu o encontrasse novamente. Talvez não. Mas eu queria voltar no tempo e dizer que eu me apaixonei por ele em uma noite, o que em uma vida inteira eu jamais me apaixonei.
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