terça-feira, 30 de novembro de 2010
oceano.
(Martinha Barreto)
caminho da sua felicidade,
domingo, 28 de novembro de 2010
o que querem os homens?
Afinal, o que querem os homens?
Os sentimentos do sexo oposto são tão contraditórios quanto os nossos, mas ao contrário da gente, eles não pensam, elas fazem. Merda ou não, eles sempre fazem. Outra coisa que sempre me chamou atenção foi a necessidade de proteção, que talvez, tenham herdado dos nossos antepassados, algo a ver com o instinto de animal de”macho alfa”. Aí me vem uma e outra “femêa” se fazendo de indefesa. De idiota. E funciona. Que merda!
E então, como proceder?
Se você corre atrás você é chata e melosa. Se você tenta parecer que está nem aí você é seca. E é quando você pula do barco que eles percebem que não conseguem fazer sozinhos. O problema é que a coragem de pular do barco nunca é forte o suficiente para se tornar uma atitude. Ai começamos a remar, devagar, cada vez mais devagar e em uma hora ou outra quem sente coragem de tomar a atitude de pular fora é ele.
Fingimos a existência de um motor invisível (o tal do orgulho), e continuamos lá, fingindo que está tudo bem e que nada aconteceu. Essa é a nossa fase durona, em que frases prontas nos servem de consolo.
Chega uma hora que a gasolina desse tal motor acaba, e voltamos para a estaca zero. Sozinhas em um oceano de peixes. Todos fora do barco. Ainda sentimos aquele medo de pular, a esperança em forma de nostalgia ainda ocupa o lugar vazio, e faz com que rememos sempre para trás.
Tem uma hora na nossa vida que precisamos ficar paradas no barco. Sem remar para frente ou para trás. Sozinhas com o sol, vento e silêncio. Pra perceber certas coisas e deixar outras definitivamente para trás. Buscar nossa bússola interior, e mudar totalmente de direção.
Para o infinito e eterno além.
sábado, 27 de novembro de 2010
solidão
(Palavras Trocadas)
Ser mais fácil,
(Welcome to my life)
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Para viver;
Pois sonhar não é verbo a ser conjugado no futuro, o verbo VIVER deve ter a magia dos sonhos de ontem e a beleza do primeiro passo, lá, onde você depositou o coração.
Há em mim uma vontade boa de sair por ai, não é sonho, é meta. Dessas que a gente coloca na cabeça em plena segunda-feira chuvosa, sabendo que a terça vai ser cinzenta, mas a vontade de conjugar esse verbo, deve ser á cores, nunca em preto e branco.
Tem gente chorando pelas coisas da vida, tem gente sorrindo pra não chorar, enquanto tem gente calada, vivendo e tirando de tudo um grande aprendizado.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Mais hoje..
É hora de dizer adeus é hora de acabar com essa situação,eu tenho um velho amor,uma velha jura que nenhum jogo até hoje venceu,que nenhum outro amor superou,eu tenho uma velha fonte de dor que me transforma em menininha apaixonada e cega de amor,cansei de ser tão mulher resolvi me iludir e ser boba,resolvi ir atrás dele,resolvi de largar,resolvi lutar por amor,resolvi esconder meu pudor,resolvi sentir um pouco de dor.
(Manipulando Palavras)
Eu falo;
Pudera eu, construi um mundo em que púdessemos aceitar a nós mesmo,mas fomos alto fajelados com nossos sonhos e amores,fomos fabricados e programados a não sentir,a não amar.
Eles andam com passos largos e cruéis,elas são só mais "mocinhas" inocentes e ingênuas prontas pra serem feridas,pelo os homem que destroem corações.
Eu falo de qualquer homem,que faz uma mulher derramar uma lágrima,eu falo do que usa e abusa e no dia seguinte ainda consegue ecoar uma gargalhada ao mundo pra mostrar sua virilidade
Eu falo das mulheres que não sabem o quanto valem,magoadas acham que vestindo pouco roupa e sem conduta alguma,irão se vingar na verdade,eu sei ele sente pena de você querida que hoje é tachada como uma qualquer.
Eu falo da incapacidade de amar,e aceitar ser amado,eu falo desse medo do mundo de estender a mão e caminhar ao lado de alguém,eu falo da insegurança de viver um amor,eu falo da covardia de continuar falando eu te amo em silêncio.
Eu falo do mundo em que sou obrigada a viver,o mundo que eu mesma ajudei a destrui,o mundo do qual só me torna mais "programável" e rígida,um mundo do qual eu preferia fugir.
Eu falo da minha vontade de sentir,sem ningúem me julgar,sem precisa fugir daqui.
(Manipulando Palavras)
encontre um amor, procure um amigo
E assim num dia qualquer,eu conheci aquele que eu pensei que seria só mais um amigo de escola,engraçado e "criança".Aquele que contaria as piadas mais sem graça do mundo,e ainda assim faria surgir um sorriso de canto na minha face,sem eu entender o porquê.Ouviria meus dramas e todas as minhas "besteiras" possíveis no msn,mas sempre estaria lá.
Foi assim de começo,piadas,gargalhadas,conselhos...Até que começaram os olhares,os abraços,as brigas.E aquele garoto que eu tanto considerava,me fazia sentir uma sensação de ódio cada vez que ele discordava comigo.
Quando ele não vinha a aula,eu olhava pro fundo da sala e sentia falta da bolinha de papel que acertava a minha cabeça,ainda que aquilo me irritasse profundamente.No msn enquanto a janelinha não subia meu coração não cansava de esperar ansioso,eu disse coração?
É quando o coração começar a falar,é que os sentimentos florescem e com ele não foi diferente.As conversas mudaram de engraçadas,para provocativas.Os olhares agora diziam algo,os gestos demonstravam que aqueles dois corpos se queriam.
Num dia qualquer,assim como no começo da amizade,numa discussão qualquer...Meu ódio percorreu meus dedos e eu quis acertar aquele tapa na cara daquele garoto que eu odiava,tarde demais senti as mãos dele me pararem e senti meus lábios nos dele,e meu corpo acalmar.
Naquele velho amigo,eu encontrei a calma e a leveza que a muito tempo procurava,porque eu agora conseguia odiar o "meu velho melhor amigo" mas agora eu amava era aquele garoto que me fazia sentir coisas que jamais consegui explicar.
Foi preciso construir uma amizade,para viver o que tanto procurei :AMOR
(Manipulando Palavras)
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Decepções
Retrato disto agora porque venho percebendo o quanto me importo com as pessoas e o quanto muito destas não dão a mínima para mim. Outras que me valorizam e, às vezes, passo despercebida e, portanto acabo não valorizando-as. Então é por isso que gosto sempre de relembrar: "O segredo é não correr atrás das borboletas...é cuidar do jardim para que elas venham até você!
será que vale a pena?
terça-feira, 23 de novembro de 2010
nunca deixe de sonhar (:
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
(silêncio)
— Eu estou apaixonada.
— Você quer se matar porque está apaixonada?
— Acho que sim.
— Mas você só tem dezesseis anos.
— E o que que tem? Não sei quem foi que disse que a gente devia se
matar na adolescência, quando as coisas ainda são bonitas.
— As coisas não são bonitas?
— Não. Odeio cada pedra desta cidade. Cada porta. Cada casa. Cada
cara que passa por mim na rua. Odeio, odeio. Mas não se mate.
(silencio)
— Por favor.
— Por favor o quê?
— Não se mate.
— Ah, esquece. O sol está indo embora. Só falta um terço dele.
— Ninguém se mata por amor.
— Agora só tem uma lasquinha dele, bem vermelha.
— Olha, uma vez eu li um cara, um escritor chamado Cesare Pavese,
que dizia assim: “Ninguém se suicida por amor. Suicida-se porque o amor, não importa
qual seja, nos revela na nossa nudez, na nossa miséria, no nosso estado desarmado, no nosso
nada.”
— E o que aconteceu com ele, esse tal Cesare?
— Se matou.
(silêncio)
* muito minhaaa :(
Cada amor de amigo
Sempre!
O infinito, definido por não ter fim. Eu diria que é um pouco mais, bem mais. Algo que vai além, bem mais além. Não tem como medir e nem dizer com meras palavras o que aquilo significa. Você sabe. Eu sei. De alguma forma isso tudo é maior que qualquer coisa, vai além de poucas palavras. E sabe o que mais? Eu preciso desse infinito comigo.. Assim, para sempre.
Quero #
Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.
domingo, 21 de novembro de 2010
Viva!
Elas esperam o momento perfeito para buscar o emprego ideal... A pessoa certa para se apaixonar... Elas sonham com o que a vida pode ser, mas na hora H não partem para a ação.
Existe sempre um "mas" no meio do caminho. Sempre aparece um defeito na pessoa para não mergulhar na relação, um obstáculo no caminho, um desafio a ser superado antes de começarem a viver: um trabalho por terminar, uma conta a pagar, problemas. Fazem muitas coisas, mas sem intensidade, sem se expor nem se arriscar para valer.
Por não se darem conta de que o tempo está passando, vão desperdiçando a vida, até que um dia percebem que, se ficarem esperando o fim dos obstáculos, sua vida nunca vai começar, pois eles sempre estarão ali, esperando para serem superados. Na verdade esses obstáculos são uma parte fundamental da vida!
Por isso não adianta ficar esperando o momento e o lugar certo, a situação ideal, a pessoa perfeita para então estrear no palco da vida. O espetáculo não começa só quando essas condições ideais se concretizam: Ele está acontecendo AGORA!
É assim que nos entregamos ao jogo da vida: aceitando tudo o que ela nos traz. Porque viver é aprender a fascinante arte de arriscar. É desenvolver a coragem de ir ao encontro dos chamados da vida.
Você não pode escolher a maneira como vai morrer, nem o dia em que isso vai acontecer, mas pode decidir como vai viver agora,neste exato momento!'
Você me largou sozinha naquele hospital, com a minha mãe sem saber se tinha ou não metástase, e foi para a praia com seus amigos bombados. E eu, no fundo, te perdoava, te entendia, te amava cada vez mais. Você me mandou embora da sua casa, do seu carro, da sua vida, da memória do seu computador, do seu celular e do seu coração. Você me deletou. E eu passei quase um ano quietinha, te esperando, rezando pra Santo Antônio te ajudar a ver que amor maior no mundo não poderia existir.e eu me perguntava, quase já sem agüentar mais, sem entender tamanha entrega burra, quando isso finalmente teria um fim. Quando minha coluna ia voltar a ser ereta, minha cabeça erguida e meus passos firmes? Quando eu iria superar você?
sábado, 20 de novembro de 2010
Qualquer coisa
Faço um movimento brusco e venho à tona como se voltasse a mim, e vou saindo lentamente do azul, sento na areia áspera e fico olhando a superfície que volta a ser polida e fria como vidro. Antigo medo, que me encara com olhos que guardam algas de madrepérola no claro fogo do fundo, e que recusa me matar de azul, porque talvez eu não suportasse, e não posso morrer porque é preciso, ainda, sacudir a areia da roupa branca e estender a mão para o livro, cigarro ou estrela que sobe em outras mãos douradas. E sorrir, então, e dizer bom-dia, boa-tarde, talvez boa-noite, e convidar a sentar, como se costuma nessas situações, e explicar sempre que não há muito onde sentar, e espalhar cinzeiros, fechar a porta, escolher rapidamente um disco lento e abandonar a coisa que estivesse fazendo para sentar no canto oposto da cama, talvez cruzar as pernas, acender um cigarro, abrir um livro, olhar uma estrela e falar ouvir durante horas coisas duras e inúteis, e de repente me perceber novamente deslizando para um mar aberto feito boca, convite na esquina, veludo atrás de vidraça, e não ceder porque não seria de esperar que eu cedesse agora, nessas situações, embora me consuma, e penso. Então sorrir e afastar com delicadeza as inúteis durezas até que nos aproximemos das tardes no parque, e era sempre outono. E de repente como girar numa roda louca que jogo de novo eu mesmo neste mesmo parque, com este mesmo livro ou esta mesma folha onde vou desenhando devagar uma estrela enquanto o cigarro queima em fogo claro, e depois ler ou ficar à toa olhando os verdes fumando à espera que um pajem passe de mãos sozinhas que faça encher de encantos as algas de madrepérola me seguram pelos pulsos e eu não resisto e já não importam os parques os pajens as folhas os livros os cigarros as estrelas as guitarras a loucura dos líquidos derramados sobre o tapete que tudo absorve há dezesseis anos:
apenas essas algas nos meus pulsos e os tesouros as sereias os reis com suas capas de arminho os atlantes os castelos e parques sem adolescentes sem folhas nem livros em árvores sem esperas e bancos despidos de inscrições parques verdes de paz e uma coisa grita pouco abaixo do meu centro escuro mas eu a trato como o lenhador à serpente entanguida eu a levo para casa preparo fogo e alimento e abro as janelas e portas para voltar correndo às algas de madrepérola que agora se afrouxam e me soltam lentamente para me abandonar outra vez na mesma praia de areia seca olhando esse mar frio que se recusa a me matar de azul e me dói exatamente como se eu fosse um menino pobre a quem se mostrassem um doce da janela de um carro em alta velocidade. Vou escrevendo poemas como Anchieta pelo corrimão branco da escada e abro uma porta escura para a rua cheia de cotovelos, dentes rangendo, hesitações, temores, diplomas e [ilegível]. Depois volto devagar por um caminho que já não consigo decifrar, e me perco em labirintos pela sala vazia, ligodesligo ingridbogarthumphreybergmann e o leite escorre pela minha garganta seca de areia, de água salgada, de ar rarefeito, e tento novamente descobrir tesouros escondidos pelos cantos, como ninhos de Páscoa, e tento reescrever poemas desfeitos pelo vento no corrimão branco, e tudo de repente se fecha em torno de mim como uma bola cheia de espinhos, mas sorrio, contido, e dou as costas para a porta e depois volto a fazer coisas como escrever, limpar cinzeiros ou olhar o cé pela janela. E não espero que outra vez um toque quente como um olhar fixo me queime a nuca e me voltar para encontrar um valete de paus, de mãos estendidas para esse objeto qualquer caído há pouco, um livro, um cigarro, provavelmente um estrela.
E eis que depois de uma tarde de “quem sou eu” e de acordar à uma hora da madrugada ainda em desespero – eis que às três horas da madrugada acordei e me encontrei. Fui ao encontro de mim. Calma, alegre, plenitude sem fulminação. Simplesmente eu sou eu. E você é você. É lindo. É vasto, vai durar. Eu não sei muito bem o que vou fazer em seguida, mas por enquanto olha pra mim e me ama. Não! Tu olhas pra ti e te amas, é o que está certo.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Sorrisos;
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Não quero;
As recordações não me deixam ver que nada será como ontem
A dor me desarma e chorar já não me acalma.
Pouco a pouco começo a enlouquecer e não sei que poderá vir depois
Podem me cegar a fé mas eu volto a acreditar que isto não se acaba
Sonho que tento te beijar e volto a me queimar.
A vida me escapa e ainda que cada vez doa mais eu não quero te esquecer
Hoje não resta nada de um amor que se apaga, pouco pouco começo a entender
que não me resta tanto que perder.
Olho o relógio e começo aceitar que o tempo me atrapalha e um segundo finjo que quero escapar mas volto por mais, e no final já não há mais.
E ainda que cada vez doa mais em minha alma não quero te esquecer.
(Primeira carta de São Paulo aos Coríntios; capítulo 13)
Saída
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Deixa estar;
(Aninha)
vontade,
Acordei no susto. Coração acelerado, disparado, descompassado, esmagado de medo. O palpitar do músculo me fez abrir os olhos para a manhã quase azul ou cinza – vermelha talvez. Numa dessas noites de setembro ou de outubro - não me recordo - sonhei que você tinha morrido, e por isso o desespero. Foi realmente assustador. Antes e apesar de você morrer – no sonho – aquela de longe era a melhor alucinação – e verdade - dos últimos meses. Você me aparecia calmo, com sua postura de homem maduro, com seus lábios contraídos em um pequeno sorriso, vestido todo de branco, lindo -, quase como me apareceu na primeira vez, no primeiro sonho que tive com você. Dessa vez foi mais difícil chegar perto de ti, não que houvesse alguma barreira humana nos separando, mas porque tu me parecia completamente intocável – talvez tenha sido isso que você evitou tanto, não é? Queria ser tocado, sentido, mas havia o medo e tantas outras coisas, eu sei. Afundando-se cada vez mais no irreal, típico sujeito digno de se levantar uma estátua em alguma praça em um lugar remoto - intocável. Mas naquele momento você era apenas você, sem nenhum artificio. E eu precisava – mais do que nunca – te tocar, te sentir. Desejava com todas as minhas forças que ao estender o braço, e depois os dedos lentamente, eu conseguisse te alcançar. Ridiculamente então perguntei: "Posso te tocar? Preciso saber se você é mesmo real, se voce realmente existe". Eu precisava te conhecer antes de voce ir e você só podia ir se me conhecesse, assim me parecia. E tu com sua face tranquila me olhava como se visse em mim alguma de suas personagens inquietas e perdidas. Fechando os olhos então voce assentiu, feito um mestre antigo, parecendo aquelas coisas de zen budismo, de um cara que sabe o que faz - ou não. Totalmente real, entendi assim que senti seu cheiro de dores. Eu te olhava fixamente como se esperasse entender tudo o que tinha dentro de você. Ah! Se eu pudesse te virar do avesso e saber todos os motivos que tinham chamado tanto minha atenção. E eu sabia, embora revestido de exageros e ficção, eu sabia o quão dolorido eram seus dias – porque os meus também eram. E sua dor era a minha e de muita gente, suas verdades abriam a tampa dos meus sufocos e criava – sem querer – novas angustias, mas que eram tão suas que eu não ousaria tomar conta. Queria saber a razão de todas as fugas, de todas as palavras cortadas, de todo o sangue derramado nas linhas – mas mesmo te perguntando você apenas respondia: é a vida baby, apenas a vida, um dia de merda, outro dia de hortelãs e violetas. A vida te fez assim, plenamente feliz em sua tristeza, e por ter te feito assim acabou também por me transformar em um poço sem fundo, mas completo e sólido. Só por você existo, porque sou apenas mais uma de suas invenções, sou descrita em seu olhar – agora brilhante – com minha nudez repentina, de querer tirar tudo que é acúmulo desnecessário em mim, de não querer deixar a xícara transbordar. E tu a favor desse excesso, dessas borboletas feias, dessas ervas daninhas, dessa dor peneirada e transformada em coisas que só você sabe dizer, só você e ninguém mais. Tudo estava perfeito, eu te contava tudo e declamava com vontade todos os versos que eu pacientemente decorei. Não sei se você gostou de ouvir da minha boca todo o seu escuro, todo o seu breu claro como luz. Deve ter sido difícil, tanto tempo apenas dizendo, esperado, se entregando. Sim, eu quis dizer que me afastava porque vezenquando você me doía muito, mas não disse, não me soava necessário. E tudo era natural, você de carne e osso feito eu, tão frágil meu Deus, vontade de te cuidar, de te pegar no colo, de dizer que te cuido, de dizer que posso ser sua história feliz, de dizer que não deixo que te matem, que te façam sofrer tanto. Tenho certeza que você colocaria as verdades em frases perfeitas e talvez não acabaria em uma história tão feliz assim, mas seria apenas minha e sua. Eu pegaria sua mão e não partiria sem dizer nada naquele ônibus, eu estaria além do ponto, te mandaria cartas bonitas e chegaria perto, seria o dragão a morar contigo, jogaria fora meus sapatinhos vermelhos pra te dizer que Paris pode sim ser uma festa, que eu não me importaria se houvesse um corpo de homem que por coincidência seria um corpo de homem igual ao seu, e faria tudo que ainda nem sei como funciona. Se tudo isso acontecesse você pararia não é? Por isso nada aconteceu. Não chegou a ser. O sonho estava prestes a se tornar pesadelo, se tornar o motivo do desespero amanhecido. Estava sentada ao seu lado, você meditava ou olhava o horizonte, te via apenas de perfil e respeitava seu silêncio, porque o conhecia. E foi nesse momento que as coisas mudaram. Não sei como aconteceu, mas quando me vi estava debruçada no chão com apenas um pensamento estampado na cabeça, algo como um: isso não pode acontecer, tive tão pouco tempo. E como numa epifania eu vi que aquele carro que passava diante de nós não era apenas um carro, mas sim pessoas da realidade tentando acabar com sua fantasia. Que aquele metal preto não era apenas um metal preto, mas uma arma. E que aquela mancha vermelha bem no meio da sua testa – agora vista de frente – não era apenas uma mancha daquelas, era sangue, um sangue de um tiro silencioso e mortal. Eu pensava: não é assim que você morre, não tem que ser assim, justo agora. Sai correndo, de covardia – mais do que de susto. Pulei os portões, as grades. Apesar do primeiro instinto de própria salvação, eu precisava avisar alguém, o rádio, a tv talvez, dizer que você foi assassinado, dizer que. O coração acelerado, disparado, descompassado, esmagado de medo. Pensei antes de abrir os olhos: pelo menos te conheci antes de você ir e você me conheceu, podendo ir assim em paz. Como se eu fosse importante, seu diálogo bem mais construído, como se você quisesse ter aparecido pra mim em sonho – pela segunda vez. Levantei da cama na manhã azul ou cinza – vermelha talvez, caminhei lentamente até a máquina de escrever, e você estava ali, vivo, óculos no rosto, concentrado nos papéis, contraindo os lábios em um pequeno sorriso, me chamando pra ver o que tinha acabado de escrever, mas dessa vez eu não ousei chegar perto, eu nem ao menos ousaria te tocar – não depois de tudo.
(Aninha)
Blackout
(Aninha)
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Náufrago no amor
(Victoria)
Only You
love you, only you.
(Bia Bitencourt)
ela virá,
Não importa o quanto chova essa noite, o Sol chega pela manhã.
( Bia Bitencourt)
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Respire antes de ler!
Ele: não suporto ver você indo para outro caminho.
Ela: não haja como se eu não tivesse lutado para eu ficar aqui.
Ele: é difícil aceitar que as coisas mudaram …
Ela: o pior é que sabemos que isso não vai mais voltar!
Ele: isso é um adeus então ?
Ela: acredito que seja … (eu amei você da maneira mais profunda, do modo mais intenso, de todas as formas que pude.)
Ele começou a chorar. (se você soubesse o quanto te amo, não faria isso com nossos corações,eu preciso de você para viver.)
Ela começou chorar. (você sempre foi meu chão, meu ar e minha vida)
Ele não aguentou e foi dar um abraço nela e disse: pode ser que seja a ultima vez que nos vemos, o último abraço, as últimas palavras .. mas queria que soubesse que jamais chorei por uma menina, jamais amei tanto alguém como amo você!
Ela o apertou forte e disse: eu jamais imaginei que tudo viraria em um grande amor e em uma bela história. Eis aqui um final que eu não queria assinar em baixo. Posso ter sido uma entre os dois personagens principais, mas não encontro mais forças.
Ele: também não assinarei em baixo porque sei que se você me ama mesmo, esse amor há de esperar e essa história há de continuar.
Ela: nunca esqueça que minhas lágrimas aqui representam todo esse amor que sinto por ti.
Ele: não quero lembrar de suas lagrimas, e sim de todos seus sorrisos e melhores momento que passei ao seu lado.
Ela: :’( quero para sempre respirar o mesmo ar que respiramos juntos durante todo esse tempo.
Ele: eu sempre respirarei esse mesmo ar, e se um dia ele não existir mais para você saiba que minha vida termina nesse momento.
Ela: se o seu ar terminar, eu paro de respirar.
Ele: EU TE AMO GAROTA!
Ela: EU SEMPRE TE AMEI!
Ele não sabia que ela estava muito doente. Mas o que ninguém esperava é que essas palavras tinham sido tão verdadeiras quanto o amor que existia entre eles.
Um mês depois ela parou de respirar e apenas deixou um bilhete para ele dizendo: (desculpas! eu tentei respirar o quanto pude, mas não fui forte o suficiente. Guarde contigo o meu coração!).
Um dia depois dele ter lido ele parou de respirar; deixando um único bilhete: (perdi o meu ar assim que perdi a minha vida).
O amor
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida. Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu. Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês. Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor. Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.
sábado, 13 de novembro de 2010
- Eu te amo porque quando eu te toco eu faço você se sentir mais homem do que qualquer outro. Eu te amo porque nunca poderão nos acusar de amor. Eu te amo porque para entender o nosso amor ia ser preciso virar o mundo de cabeça para baixo. Eu te amo porque você poderia amar qualquer outra pessoa, mas mesmo assim você me ama.
''Do Começo ao Fim ''
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Quantas vezes já disse para alguma amiga “esquece esse cara”. Pena que não consigo seguir meu próprio conselho.
(créditos: @laurapistoletti)
te amo não é bom dia ;
“Te amo não é bom dia, afinal amar alguém não é simplesmente gostar. O amor exige mais de nós do que possamos imaginar. Viver amando é viver sorrindo, viver sofrendo e se iludindo. Existem vários tipos de amor, várias maneiras de se amar. Existem amores que se entendem só com o olhar ou aqueles que começaram por se odiar. Existe amor egoísta, existe aquele que aparece sem deixar nenhuma pista. Cada amor é um amor. Cada um tem seu sabor. Cada um tem sua intensidade. Amor que é amor nunca acaba de verdade. Ele encontra um lugar dentro do coração de quem se ama, e fica ali esperando a hora certa para voltar. Existe também aquele amor que te faz chorar, que aperta o peito devagar até ficar difícil respirar. O amor que te deixa sem ar. Existe amor que é bem mais forte que a morte, que não acaba no enterro. Amor que dura bem mais que uma vida. Existe o amor de jovem que as vezes não é correspondido e o final é sempre o mesmo: um coração partido. Existe amor que dói com a partida, bem mais que uma ferida. Tem amor que nunca cicatriza , se eterniza. Nunca quem ama tem o controle do amor, ele é mais forte que a razão, do que é certo ou não. Existe o amor que comete erros, mas também existe o amor que perdoa e afinal perdoar ainda é bem mais fácil que esquecer.
(créditos: @giovanarios)
##
Ele: Não.
Ela: Você enxugará minhas lágrimas quando eu estiver triste?
Ele: Nunca
Ela: Você ainda vai me amar quando eu estiver feia?
Ele: Não.
Ela: Pelo menos você é honesto…
Ele: Eu não iria te levantar porque eu te pegaria antes mesmo de você atingir ao chão. Eu nunca vou enxugar suas lágrimas pois vou fazer de tudo para te deixar o máximo feliz. Eu não vou te amar quando estiver feia porque isso é impossivel, você está sempre linda, mesmo você não achando.
Pé na bunda
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
coração que bate;
Talvez, a nossa história de amor poderia ser a de muitos. Você apareceu. Você me conquistou. Eu me apaixonei. Você desapareceu, o sonho não. Fim. Nosso amor é hoje o que sobrou do que não houve. Procure em algum cinzeiro, você deve ter me assado em meio a alguma das cinzas do cigarro que eu não me importei por você acender. Havia tanto fogo, quando foi que a gente se apagou assim? Será que além de se comer a gente não poderia tentar se digerir? Será que eu não te agitei o bastante antes de consumir? Ou não vi alguma das fotos que apontavam o efeito de te ter ou de te desejar em excesso? Só sei que eu acreditei, e o mais triste disso tudo não é que você não cumpriu nada do que me disse, o mais triste é que eu continuo acreditando e conferindo no mundo se você não está em algum lugar me esperando e eu é que não te vi ainda. Eu queria poder repetir mil vezes por cada dia que me restar aquele nosso dia no seu carro, o nosso apetite registrado no vidro embaçado, na minha boca o gosto do seu cigarro. E eu não tenho raiva por sentir que você só queria se aproveitar de mim, eu te odeio por você não ter se aproveitado muito mais, imbecil. Enquanto eu supero isso (a gente supera?) eu vou encontrar algum jeito de enganar a saudade quando eu sentir o cheiro detestável de fumaça de cigarro, que com você se tornou tão agradável, e eu prometo nunca mais ouvir Kid Abelha. Eu não ia me importar com a sua fumaça, eu não ia me importar com a sua cerveja, eu iria ignorar a sua maconha. Mas o barato que você busca não era tão bom quanto o que eu trago dentro do coração. O que eu trago dentro das calças não era tão viciante quanto a sua erva.
A nossa diversão não devia compensar a distância que a gente percorria para se ver, eu sei, eu não merecia um espaço na sua agenda, eu nunca me tornaria o feriado da sua semana, ainda que para mim você fosse as férias de qualquer dia útil. Confesse, você me achou uma droga, mas eu seria a sua droga, e eu te pergunto: isso já não seria motivo suficiente para você me amar? E, queimando mais devagar do que o mais lento cigarro, eu guardo no peito uma esperança de alguma buzina ser a sua, com você sorrindo me pedindo para entrar e me levando sem destino, com a alegria no banco de trás. Não faz sentido, eu sei, você não é meu tipo, mas é por isso que eu te quero tanto. E desde que você se foi eu tenho dito às pessoas que não é nada, que estou apenas muito cansado e algumas vezes para evitar dizer seu nome outra vez eu invento que acabei de picar cebolas. E desde então eu tenho vivido de desculpas sem encontrar de quem é a culpa, sua de ter prometido ou minha de ter acreditado. Só não se preocupe eu vou guardar comigo alguma versão da nossa vida na qual a gente tenha se despedido, se tornado amigo e visitado um ao outro para contar da vida de vez em quando. Recriar a realidade é o único antídoto para a falta de quem não vai voltar. Assim a vida continua e com ela às vezes a saudade e o amor também e um coração com novas cicatrizes e a vontade de voltar a bater (ainda que pela mesma pessoa) e se reacender entre cinza de paixões que queimaram e se foram antes do que deveriam.
medo.
Eu tenho medo que ele encontre alguém melhor do que eu. Alguém que tenha os mesmos gostos e as mesmas vontades,os mesmos sonhos e que possa torna-los realidade com ele. Mas ai eu me lembro que foi com o medo de perder ele que eu acabei perdendo,mas eu nunca parei pra pensar fixo se poderia perder o amor dele,e eu ainda não perdi. O medo faz acontecer, não devemos ter medo mesmo que no fundo ele sempre exista.
* é, eu tenho um graaande medo ):
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Esperança,
Ando estressada por qualquer motivo. Me sinto sozinha mesmo perto de um milhão de pessoas. Me vejo no escuro mesmo com toda a imensidão de luz que o dia pode proporcionar. Tudo pra mim é banal, já visto, tradicional. Nada me interessa, não faço questão de sair do isolamento onde me encontro. Sorrisos pra mim são sem graça. Arco-íris perderam sua cor. Pessoas representam muito pouco ou quase nada. Não sinto vontade de acordar, mas também não quero pegar no sono. Não sei onde eu me encontro, me sinto perdida num espaço limitado. Troquei o colorido pelo preto e branco, o rosa pelo cinza. Não vejo graça, nem criatividade nas coisas. Sou fria como um gelo ou até mais. Petrificada, é assim que eu me sinto. Sozinha, é assim que eu estou. Não que eu ache que a vida tem que ser sempre boa, mas os dias ruins poderiam sim passar mais depressa. Não quero ficar nesse sufoco, mas eu não sei onde estão as chaves pra me libertar. É como um jogo, eu preciso saber jogar. Não quero que as pessoas pensem que eu sou sempre assim, e eu sei que é só uma fase que vai passar. Assim como momentos bons, assim como um jogo, assim como a vida é, essa fase vai passar, eu acredito nisso, e talvez isso seja minha única arma agora, acreditar, confiar, crer. “Esperança, a última que morre ou a primeira que mata?” Eu ainda não sei responder.
carta nunca entregue,
té hoje sempre evitei pensar em uma coisa muito normal. Sempre pensei que ninguém precisa ter medo disso, afinal, a única coisa que temos certeza é que um dia ela virá, para todos nós. Entretanto, há algum tempo isso não sai da minha cabeça, e se eu for e não voltar? vou deixar tanta coisa, tantas coisas que eu queria realizar, tantas coisas que eu queria vivenciar, tantas pessoas que eu ainda não conheci, tantas pessoas que eu ainda não fiz sorrir, tantas palavras não ditas, tantas desculpas adiadas, tantos encontros desmarcados, tantos elogios não ditos, tantos amores não vividos... pensando nisso meu coração se encheu de tristeza não por ir, mas por deixar... Mas se eu soubesse, se eu descobrisse o dia de partir, o que eu faria? Na mesma hora lembrei de todos os meus familiares, amigos e pessoas importantes para mim que eu queria despedir, que eu queria deixar uma lembrança, algo que não deixaria que eu morresse dentro deles. e surgiu uma vontade imensa de dizer pra essas pessoas como são importantes pra mim, e que se eu pudesse escolher com quem passar meus últimos minutos, com certeza, seria com eles. E quase sem querer, você veio a minha mente, lembrei do seu melhor sorriso, do seu melhor olhar, da sua melhor pose, nunca tinha notado como eu gostava de falar sobre nada com você. lembrei de tudo que eu adoro em você, senti um aperto forte no coração, não por partir, não por te deixar, mas por nunca ter tido a coragem de dizer, eu amo você!
férias ao coração,
Segundos. Esse foi o tempo necessário pra mim perceber que não era mais isso que eu queria, que os sentimentos haviam se misturado com os sonhos, e que eu havia me alienado diante dos meus sonhos, que já nem eram mais tanto o que eu queria.Minutos. Tempo necessário pra mim entender como terminar com a minha dor, rabiscar um plano rápido num pensamento e colocar tudo em ação e perceber os resultados quando lágrimas não escorreram dos meus olhos, mas um sorriso brotou com facilidade no meu rosto. Horas. O tempo estimulado, por todos a minha volta, que levaria pra bater o arrependimento, pra começar a desmoronar tudo dentro do meu peito, pra mim voltar correndo pros braços abertos desse sentimento que nos últimos meses só vinha me sufocando. Dias. Ou melhor, um dia, foi o tanto que demorou pros meus olhos pousarem em outra face, pra outro perfume invadir minha mente, e outra pessoa entrar dentro dos meus sonhos. Também foi o tempo em que ela permaneceu por lá… Apenas alguns dias. Meses. É o que eu dou a esse novo sentimento que me enche o peito agora, o tempo de férias ao meu coração, já desesperado pra ser preenchido por outro sentimento, que já me bate a porta e me pede para entrar.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Joguei fora!
é tão ruim não conseguir viver o presente, pensar somente no passado e tentar achar uma maneira pra consertá-lo , eu não aguento mais viver assim, quero ser livre, quero amar, quero sorrir, quero sofrer mas por um alguém novo, não quero mais ter que viver me lamentando, mas eu preciso de alguém que me dê a mão e que prometa me tirar dessa, sozinha eu não vou conseguir, eu sei que não devo me subestimar, mas nesse caso eu tenho certeza que não conseguirei. Eu já tentei por inumeras vezes te esquecer, tentei por inumeras vezes ser feliz, só que eu só estava me enganando, só estava fingindo ser forte, quando só eu sabia que eu era fraca e tinha sede por ti, e todas as minhas lutas foram em vão, eu escondia um segredo e no fundo sabia que você iria descobrir, mas eu fui tão tola, por você me desprezar tanto eu pensei que pudesse seguir minha vida, e eu estava conseguindo, até que você se mostrava fraco e me procurava e por amor eu sedia, não me julgue, não aponte, não há quem errou nessa história, simplesmente Deus não traçou nossos destinos até o fim, ele nos uniu e deixou o resto por nossa conta, eu não me arrependo de nada, pois eu aprendi : - que não dá pra viver de amor, que o maior amor tem que vir de dentro de nós, que não há nada que fique oculto, que mentiras não cobrem mentiras e que a maior verdade é ser você , por que quem te ama te perdoará, e quem te despreza não merece de maneira nenhuma o seu esforço. E quando eu encontrar quem me dê a mão, eu serei uma vencedora e me tornarei forte de novo, e você lamentará por não estar ao meu lado, eu serei feliz e a minha felicidade incomodará você e a quem ver, mas eu não irei deixar me abalar, por que quando se ama e é correspondido a força do amor vence todas as batalhas, e se a força do nosso amor não venceu, por que não foi verdadeiro e eu também aprendi que o que for falso deve se jogar fora, assim fiz com você .